Por Marcus Vinícius Anjos e Dennis Maciel, Diário TV 1ª Edição


Agosto é o mês nacional de combate ao colesterol

Agosto é o mês nacional de combate ao colesterol

Em agosto é celebrada a Campanha Nacional de Combate ao Colesterol, que faz um alerta para a importância de manter a saúde equilibrada e evitar as consequências do colesterol alto.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo.

Em 2017 mais de 17 milhões de pessoas morreram por causa de problemas associados às doenças do coração. O número representa quase 32% do total de mortes registradas naquele ano.

A médica cardiologista Carla Patrícia da Silva e Prado explica que a urbanização dos hábitos de vida é um os fatores que leva a população à maior incidência de hipertensão, obesidade, tabagismo e da dislipidemia, o excesso de gordura no sangue.

“O conjunto de doenças crônicas em que essas pessoas são submetidas ao longo dos anos faz com que a gente tenha mais problemas vasculares e mais doenças relacionadas à aterosclerose, seja cardíaca, seja cerebral”, explica a especialista.

A médica lembra que, de acordo com um estudo realizado em 2019, 18% da população brasileira está com o colesterol acima do limite considerado normal. Ela explica ainda que esse problema é provocado por diversos fatores.

“A hiperlipidemia tem diversas causas. Nós temos os hábitos de vida inadequados, como a falta de atividade física, consumo excessivo de alimentação não saudável. Temos também a causa genética”.

Alimentos in natura e refeições saudáveis ajudam no controle do colesterol, segundo médica — Foto: Reprodução/TV Diário

Uma das formas de equilibrar o índice é manter uma alimentação saudável. Fator que, segundo Carla, pôde ser favorecido durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), já que o isolamento incentivou a população a cozinhar em casa.

“Esse hábito milenar de comprar o alimento in natura na nossa feira e fazer alimentação em casa, isso é o ideal. A gente comprar o legume, a gente comprar o arroz, comprar o feijão e cozinhar isso em casa de uma forma caseira. Isso já, por si só, é um hábito muito saudável”, completa a médica.

Carla afirma também que é fundamental que o paciente faça uma escolha adequada da alimentação no dia a dia. Evitar produtos que elevam as taxas do colesterol, por exemplo, favorece a saúde,

“Invés da gente comprar coisas mais gordurosa, vamos comprar coisas menos gordurosas, como fonte proteica, por exemplo. Só isso já vai fazer uma mudança bastante grande nesse perfil lipídico geral”.

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