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Receita do governo cresce 2,8% até novembro; despesas sobem 12,7%

A receita líquida total do governo central ? que reúne Tesouro, Previdência e Banco Central ? registrou um crescimento de 2,8% no acumulado de 2014 até novembro, somando R$ 914,784 bilhões, ante R$ 890,300 bilhões registrados em igual período do ano passado.

Enquanto isso, as despesas cresceram em ritmo mais forte (12,7%), para R$ 933,104 bilhões, ante R$ 827,764 bilhões dos onze primeiros meses de 2013.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional no relatório fiscal do governo central referente ao mês de novembro.

Considerando apenas o mês, a receita líquida total do governo central chegou a R$ 83,664 bilhões, o que representa uma queda de 22,6% na comparação com a receita de R$ 108,063 bilhões de igual mês do ano passado. Do lado das despesas, houve avanço de 14,3%, passando de R$ 79,093 bilhões para R$ 90,375 bilhões no mesmo período analisado.

Dividendos

O governo federal obteve uma receita de R$ 128,2 milhões em dividendos de empresas estatais em novembro, o que contribuiu pouco para o resultado das contas do governo central.

No mesmo mês do ano passado, foram pagos R$ 1,199 bilhão em dividendos pelas estatais. No mês passado, o governo central fechou com déficit primário de R$ 6,711 bilhões.

No acumulado do ano, os dividendos representam R$ 17,902 bilhões de receita - cifra 13,7% maior que os R$ 15,750 bilhões recebidos entre janeiro e novembro de 2013 .

O maior pagador até o momento em 2014 é o BNDES com R$ 9,079 bilhões, seguido pela Caixa, com R$ 3,906 bilhões e a Petrobras, com R$ 2,012 bilhões.